O que é a alopecia androgenética

Como tratar da alopecia androgenética

Alopecia, o chavão para a expressão comum queda de cabelo, também conhecida por calvície. A ideia de estar a perder cabelo, todos os dias, é no mínimo assustadora. Para quem convive com a doença, a luta é diária e o envelhecimento pode não parecer nada um evento natural. E se eu ficar completamente sem cabelo? Será que tem cura? O que posso fazer? Em como isto vai afetar a minha vida? Passo a passo, vamos esclarecer o conceito, sintomas, efeitos e tratamentos. Informação é poder.

A alopecia androgenética

Existem vários tipos de alopecia. A alopecia afeta tanto homens como mulheres. Até 100 cabelos perdidos por dia é considerado perfeitamente normal, mais que isso é importante estar atento e perceber qual o tipo de queda de cabelo que tem e como é possível tratar.
Alopecia é mais que a simples condição de estar a perder cabelo, é perder uma parte de si.

E perder algo assim, é perder a nossa identidade.

Felizmente, o avanço tecnológico atual permite-nos ultrapassar facilmente certas questões e resolver problemas que à partida não teriam solução.

Mas afinal como saber que tipo de alopecia se tem?

alopecia androgenética nos homens

Estar atento aos primeiros sinais é vital. Atender rapidamente aos sintomas e procurar informação e auxílio médico poderá evitar danos maiores, físicos e psicológicos.

O tratamento é avaliado de acordo com a origem dos problemas capilares.

A alopecia androgenética, é também conhecida pela calvície genética e é a maior responsável pela queda de cabelo em homens e mulheres.

A doença é hereditária, começa após a puberdade e vai aumentando, caracterizando-se pela rarefação dos fios capilares até que o seu crescimento capilar para. Incide sobretudo a partir dos 50 anos de idade, altura em que ocorre alterações hormonais devido à menopausa e andropausa.

O seu início pode ser muito gradual e estável e o processo é muito variável, podem ir caindo pequenos tufos até ocorrer rarefação total, quer em idade jovem, quer em idade avançada.

Pode ser confundida com a alopecia areata, queda de cabelo intensa que forma falhas de cabelo em pequenos círculos. Neste quadro clínico, também os cabelos vão ficando cada vez mais finos até à totalidade se não for feito nenhum tratamento. A grande diferença é que a alopecia areata é um caso que apresenta cura se tratada e os cabelos voltam a nascer. Este tipo de queda está muito relacionada com doenças, como lúpus, diabetes ou vitiligo.

A queda de cabelo pode ser comum quando ocorre em situações extraordinárias, devido a stress ou alterações hormonais do pós parto. A alopecia areata tem efetivamente relação com outras doenças.

Existem muitos outros tipos de alopecia: seborreica, total, mecânica, traumática, cicatrial cuja causa em comum é o fator de alterações hormonais, inflamação, genética e até doenças sistémicas.

Também existe diferença entre alopecia masculina e feminina.

Um dos maiores fatores que diferencia a queda de cabelo entre os géneros é a idade, em que a perda de fios capilares nos homens começa após a puberdade e vai evidenciando-se mais após os 30 anos. Nas mulheres, o problema da queda de cabelo pode surgir naturalmente mais tarde, devido a hormonas, com a gravidez ou a menopausa.

Tenho alopecia androgenética. E agora?

tratamento contra a alopecia androgenética

O diagnóstico foi avaliado e identifica-se a alopecia androgenética.
O passo seguinte é procurar uma equipa médica profissional de referência, mestre na arte, mas com a qual se sente completamente confortável e tem profunda confiança. A escolha acertada da clínica é a grande decisão. É importante ler outros testemunhos e perceber qual o processo de acompanhamento. Compare diferentes métodos de trabalho e de cirurgia, agende consultas para perceber onde é que realmente faz mais sentido para si.

Como tratar

São necessários três pontos de intervenção para o tratamento:

  • Tópico – medicamento dermatológico complementar aplicado no couro cabeludo para revitalizar a raiz dos fios capilares
  • Sistémico – medicamento oral complementar que bloqueia a ação da hormona masculina nos folículos capilares
  • Cirúrgico – o transplante capilar através da técnica FUE (follicule unit extraction)

O transplante capilar é o único procedimento que apresenta resultados mais aproximados ao couro cabeludo anterior à perda de cabelo, para os casos mais graves.

O método é simples mas minucioso.

Na cabeça, procede-se à extração de folículos capilares da região doadora, que serão implantados na região recetora previamente preparada. O cabelo é colocado fio a fio nos folículos abertos preparados para o receber. Normalmente uma sessão é o suficiente, mas poderão ser necessárias mais, de acordo com o grau de calvície. Os resultados começam a aparecer numa média de seis meses.

Implica um acompanhamento regular para verificar que existe crescimento capilar.

Afinal, a alopecia androgenética tem cura?

A alopecia não tem cura, mas tem tratamento. Uma das maiores dificuldades em adaptar o tratamento para esta condição, é exatamente no entendimento de que é uma doença com a qual terá de viver para sempre. Felizmente, hoje nos tempos modernos existe tecnologia incrível e que está sempre a evoluir, permitindo que estes tratamentos lhe devolvam qualidade de vida.

É crucial que visualize este acontecimento com uma dádiva magnífica. Aliado ao pensamento positivo, a sua nova figura capilar requer cuidados permanentes.

É preciso ter uma rotina saudável. Uma alimentação variada, sem açúcares, baixo teor de sal; comportamento regrado para o exercício físico; usar o menos possível de produtos tóxicos ou aerossóis no cabelo e na pele; evitar sempre que puder a exposição solar no seu expoente máximo; reduzir o stress e praticar hábitos posturais (a postura costuma ser desvalorizada, mas é considerada como a composição das posições de todas as articulações e músculos do corpo, e uma vez alinhadas atuam como uma correção de problemas nervosos).

No fundo, uma mudança de estilo de vida seria o mais benéfico. Importa salientar que se interromper o tratamento, a queda de cabelo voltará. Controlar o quadro com tratamentos reverte a manifestação da doença, mas se desistir a determinação genética retorna.

O complemento de medicação adequada para estimular o crescimento capilar e bloquear a perda de cabelo será uma boa solução e apresenta ótimos resultados. Se suspeita ou sofre de queda de cabelo faça uma avaliação.